Setembro Amarelo. Mês de Prevenção ao Suicídio!

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O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio.

 

É neste mês que ações em diferentes esferas sociais buscam promover a saúde mental e dar destaque a centros que oferecem ajuda a quem precisa.

O mês foi escolhido em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado todo ano em 10 de setembro. A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e tem a Organização Mundial da Saúde (OMS) como co-patrocinadora. O objetivo do dia é conscientizar as pessoas ao redor do mundo que o suicídio pode ser evitado.

Em ação desde 2015, o Setembro Amarelo foi criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Durante o mês, monumentos em diferentes cidades também adotam a cor amarela em suas fachadas para dar visibilidade à causa. A cor amarela, segundo o site do CVV, representa a vida, a luz e o sol, simbolismo que reflete a proposta da campanha de preservar a vida.

“Tem crescido o número de pessoas que aderem à campanha e a gente tem tentado fazer mais coisas que envolvam a proposta do Setembro Amarelo” Fala de uma voluntária do CVV, sobre o impacto da campanha ao longo desse tempo.

Prevenção ao suicídio
Segundo a OMS, mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e, portanto, podem ser evitados se as causas forem tratadas corretamente. No Brasil, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos. Por isso, ações preventivas são fundamentais para reverter essa situação.

O CVV aposta na educação e na conversa aberta sobre suicídio. “É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações”, defende o movimento em seu site.

Segundo o psiquiatra Celso Lopes de Souza, educador e fundador do Programa Semente, já está mais do que comprovado que falar sobre suicídio não agrava a situação. “Muito pelo contrário, pode ajudar a tratar as pessoas que tenham essa intenção”, afirma.

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